terça-feira, 29 de outubro de 2013

Introdução a Hematologia


   Neste vídeo será possível fazer um estudo inicial do quê é hematologia.
   A introdução logo explica que o sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que flui pelas veias, artérias e capilares sanguíneos. O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos sanguíneos. Ele é responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo.

  A composição do sangue
   Nele encontramos o plasma sanguíneo responsável por 66% de seu volume, além das hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua composição. A maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, uréia, etc.
    Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, transportam o oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Essas células duram aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea. O glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela defesa de nosso corpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de micro-organismos indesejados (vírus, bactérias e fungos).
   De forma bastante simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de defesa". As plaquetas são fragmentos de células, presentes no sangue, que realizam a coagulação, evitando assim sua perda excessiva de sangue (hemorragia). Elas geralmente agem quando os vasos sanguíneos sofrem danos. Um exemplo simples é o caso de uma picada de agulha, onde observa-se uma pequena e ligeira perda de sangue que logo é estancada, isto ocorre graças ao tampão plaquetário.

Comentário: Este é um vídeo de curta duração, no entanto explica de forma clara e simples a importância do sangue para vida, mostra todos os elementos que o compõem. É composto por um conteúdo que dá introdução a hematologia, é de fácil compreensão e rico em informações.

Diagnostico de distúrbios hematológicos.

4 Testes básicos utilizados para diagnosticar distúrbios hematológicos:

Contagens de células sanguíneas completas
As contagens de células sanguíneas (CCS) são rotineiramente realizadas na maioria dos laboratórios. Para tanto, utiliza-se um contador eletrônico de partículas, que determina a contagem total de leucócitos sanguíneos e a contagem de plaquetas, além de calcular o hematócrito e os níveis de hemoglobina a partir da contagem de eritrócitos e da determinação das dimensões das hemácias.

Esfregaços de sangue periférico
Os esfregaços de sangue periférico geralmente são corados pela coloração Wright. Quando examinados à microscopia de luz, revelam o tamanho e o formato das células sanguíneas, informação que permite estimar a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos. As contagens diferenciais de leucócitos, que quantificam neutrófilos, monócitos, linfócitos, eosinófilos e basófilos, são realizadas por meio da contagem manual das células observadas no esfregaço sanguíneo ou com auxílio de um contador de células automático.

Contagem de reticulócitos
As contagens de reticulócitos são úteis para avaliar a resposta medular à anemia. Normalmente, durante as 24 a 36 horas em que permanecem na circulação, as hemácias jovens contêm RNA ribossômico residual que é precipitado por certos corantes, como azul de metileno. 

Exame de medula óssea
As células hematopoiéticas da medula óssea podem ser removidas por aspiração ou biópsia feita com agulha. Em indivíduos adultos, o melhor sítio para realização desse procedimento é a crista ilíaca posterior. Nesse caso, o paciente fica deitado de bruços. Em circunstâncias especiais e em crianças, podem ser utilizados outros sítios, como a crista ilíaca anterior, o esterno ou os ossos longos. A biópsia revela a celularidade da medula no sítio amostrado. As biópsias são particularmente úteis para o exame da medula em busca de células infiltrantes e para diagnóstico da leucemia.


Comentário:
Para conhecer e determinar a existência de uma doença é preciso observar os sintomas. Quanto antes for feito um diagnóstico certo muito mais chances o paciente terá de chegar a cura.

Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/4387/abordagem_das_doencas_hematologicas.htm

Sangue e seus componentes.

O que é o sangue?
O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e nutriente a todos os órgãos. Existem especialidades que estudam o sangue. A Hemoterapia é a ciência que estuda o tratamento de doenças utilizando o sangue. A hemoglobina capacita as hemácias a transportar o oxigênio a todas as células do organismo. Elas também levam dióxido de carbono, produzido pelo organismo, até os pulmões, onde ele é eliminado. Existem entre 4,5 milhões a 5 milhões de hemácias por milímetro cúbico de sangue.

Quais são os componentes do sangue?
Plasma:
O plasma é a parte líquida do sangue, de coloração amarelo palha, composto de água (90%), proteínas e sais minerais. Através deles, circulam por todo o organismo as substâncias nutritivas necessárias à vida das células. Essas substâncias são: proteínas, enzimas, hormônios, fatores de coagulação, imunoglobulina e albumina. O plasma representa aproximadamente 55% do volume de sangue circulante.
Hemácias:
As hemácias são conhecidas como glóbulos vermelhos devido ao seu alto teor de hemoglobina, uma proteína avermelhada que contém ferro.
Leucócitos:
Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, fazem parte da linha de defesa do organismo e são acionados em casos de infecções, para que cheguem aos tecidos na tentativa de destruírem os agressores, como vírus e bactérias. Existem entre 5 mil a 10 mil leucócitos por milímetro cúbico de sangue.
Plaquetas:
As plaquetas, ou trombócitos, são fragmentos celulares que se formam na medula óssea vermelha, a partir da fragmentação do citoplasma de glóbulos brancos gigantes, denominados megacariócitos. As plaquetas são minúsculas e possuem forma elipsoide e vários grânulos internos. São encontradas em cada gota de sangue cerca de 150.000 a 400.000 plaquetas.


Comentário:
O sangue é responsável pelo sustento da vida ao transportar oxigênio e nutrientes essenciais, remover resíduos e distribuir fatores humorais e celulares necessários às defesas do individuo. Alguns distúrbios hematológicos bastante comuns, como anemia, leucocitose e sangramento, ocorrem secundariamente a infecções e doenças inflamatórias, nutricionais e malignas.

Fonte: http://www.hemosc.org.br/sangue


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tecidos musculares e suas importâncias.

Neste vídeo será possível aprofundar os estudos em torno dos tecidos musculares. Dando atenção devida a cada um deles, que são:



Tecido muscular liso

As células do músculo liso são de aspecto fusiforme, isto é, são volumosas na região central e afiladas nas extremidades. Apresentam apenas um núcleo central e são visíveis somente em microscopia. Essas fibras são capazes de sofrer multiplicação por mitoses e, portanto, repor células perdidas.

O músculo do tipo liso pode ser encontrado na parede do tubo digestório, das vias respiratórias, geniturinárias, vasos sanguíneos e no útero. Apresentam contração involuntária (independente da vontade), lenta e fraca.

Tecido muscular estriado esquelético

Este tecido apresenta células de aspecto cilíndrico e podem medir alguns centímetros de comprimento, podendo ser observadas até mesmo a olho nu. Os músculos estriados, tanto esquelético como o cardíaco, apresentam faixas transversais claras e escuras ao longo de suas células, o que lhes dá o aspecto estriado. As fibras musculares estriadas esqueléticas são plurinucleadas com vários núcleos periféricos. São produzidas quase que exclusivamente na vida embrionária, não sofrendo divisões por mitose, mesmo quando há lesão e morte celular. Existe no tecido muscular adulto os mioblastos, que são células-tronco ou embrionárias do tecido muscular que, quando ocorre a morte celular, se transformam em células adultas para suprir a falta das células perdidas.

A musculatura estriada esquelética corresponde a 40 % da massa total de um homem e 25 % da massa de uma mulher. Na verdade, são mais de 500 músculos diferentes, localizados nos membros inferiores e superiores, nas costas, e na

parede abdominal, na face, no pescoço, etc. Essa musculatura, diferentemente do músculo liso, apresenta uma contração rápida, forte e voluntária, isto é, depende da vontade do organismo.

Tecido muscular estriado cardíaco

As fibras musculares do tipo estriadas cardíacas são encontradas exclusivamente no músculo do coração, o miocárdio. São microscópicas, de aspecto cilíndrico e possuem geralmente um único núcleo central. Suas fibras são estriadas como a musculatura esquelética e apresentam-se ramificadas, como se existisse interconexões entre as células, os chamados discos intercalares.

Essa musculatura não sofre divisão por mitose e apresenta um tipo de contração parecida com a da musculatura estriada esquelética: rápida e forte, só que nesse caso involuntária.


O quê é tecido muscular?

O tecido muscular, originado do mesoderme, constitui os músculos, está relacionado ao mecanismo de locomoção e ao processo de movimentação de substâncias internas do corpo, decorrente à capacidade contrátil das fibras musculares em resposta a estímulos nervosos, utilizando energia fornecida pela degradação da molécula de ATP.

As células desse tecido são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada por numerosos filamentos proteicos de actina  e miosina.

O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas.

Tipos de tecidos musculares:

Há três tipos de tecidos musculares, cada um com suas particularidades.

- Musculatura lisa: Formada por células mononucleadas com estrias longitudinais. É presente nos órgãos vicerais internos.

- Musculatura estriada esquelética: Formada por células multinucleadas com estrias longitudinais e transversais. Forma os músculos, órgãos ligados à estrutura óssea, permitindo a movimentação do corpo.

- Musculatura estriada cardíaca: Constitui as células binucleadas do miocárdio, unidas por discos intercalares que aumentam a adesão entre as células.


Fonte de pesquisa: http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-muscular.htm (Acesso em 23 de outubro de 2013)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Fertilização in vitro


Problemas ovulatórios e falência ovariana prematura


A disfunção ovulatória é a principal causa de infertilidade nas mulheres. Normalmente, ocorre por uma falha na produção hormonal, problemas no ciclo menstrual, ou nos próprios ovários. Ultimamente, os especialistas têm notado uma frequência cada vez maior de outro problema: a falência precoce da função dos ovários (em idade onde não é comum ocorrer a menopausa). Não se conhece a causa do distúrbio, mas acredita-se que esteja relacionado à grande quantidade de substâncias tóxicas que consumimos e com as quais entramos em contato diariamente (inclusive nicotina e álcool), ao stress e a algumas formas de doenças autoimunes (quando o organismo produz substâncias agressoras contra ele próprio). As mulheres com essa alteração ovariana menstruam normalmente e só vão descobrir que seus ovários estão falhando, quando fazem determinadas dosagens hormonais ou quando passam pelo processo de estímulo da ovulação, com uso de medicamentos durante um tratamento para engravidar, e se deparam com uma resposta ovariana abaixo do esperado ou até mesmo inexistente.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

Causada por um desequilíbrio na produção de hormônios, a SOP pode provocar alterações no ciclo menstrual (desde longos intervalos entre uma menstruação e outra até a ausência de menstruação) levando a uma disfunção na ovulação e, consequentemente, à dificuldade em se obter a gestação. Além disso, pode causar o aparecimento de pelos em locais inconvenientes, aumento da oleosidade da pele, com surgimento de acne, e acúmulo de gordura abdominal.

Endometriose

Doença complexa cuja causa não se sabe ao certo até os dias de hoje. Ela se desenvolve no aparelho reprodutor feminino e atinge cerca de 15% das mulheres em idade fértil. Ocorre quando o endométrio, que é a camada interna do útero eliminada durante a menstruação, atinge outros órgãos do corpo. Ovários, trompas de Falópio e até mesmo intestino, bexiga, vagina e outros órgãos mais distantes podem ser comprometidos. Provoca dor pélvica crônica e fortes cólicas menstruais, além de dor durante o ato sexual. Causa aderência e inflamações na região pélvica, interferindo negativamente em todos os processos que envolvem a fertilização de forma espontânea.

Obstrução tubária

As trompas são o caminho por onde passam os óvulos em direção ao útero. É lá que ocorre o encontro de óvulos e espermatozóides após a relação sexual. É onde também os embriões iniciam sua formação. Portanto, se alguma coisa entope esse pequeno tubo, fica impossibilitada a fertilização. Os laboratórios de fertilização in vitro têm, na verdade, a missão de substituir o papel das trompas. Na maioria dos casos, a obstrução é causada por inflamações no aparelho genital feminino, sendo a clamídia um dos microrganismos mais frequentemente envolvidos nesse processo.

Miomas

Os miomas podem afetar a função do útero, que recebe o embrião proveniente das trompas. Contudo, raramente são a causa de infertilidade, somente quando crescem para dentro do útero ou quando estão posicionados em locais que comprimem a passagem dos embriões. Na maioria das vezes, são tratados cirurgicamente, hoje já com opções minimamente ou nada invasivas.

Idade avançada

Com a mudança de comportamento social feminino, entrada no mercado de trabalho e acúmulo de funções, é comum o adiamento da decisão pela gravidez. Porém, o ovário entra em franco processo de envelhecimento a partir dos 35 anos, diminuindo, não só a quantidade de óvulos da sua reserva, como sua qualidade. Orientações e aconselhamentos devem ser feitos, para que os casais adquiram a consciência de que o pico da fertilidade feminina ocorre entre 20 e 30 anos.

Alterações da tireoide

Existem vários distúrbios da tireoide mas os mais comuns são o hipotireoidismo (baixa ou nenhuma produção de hormônios) e o hipertireoidismo (produção exagerada de hormônios). O desequilíbrio hormonal causado pelas alterações pode se refletir no funcionamento dos ovários.

Aumento da prolactina

A alteração deste hormônio, responsável pelo estímulo das glândulas mamárias para a produção de leite, pode levar a alterações no ciclo menstrual e prejudicar o funcionamento dos ovários, interferindo na produção de óvulos.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aula de Embriologia - Tipos de Segmentações



O que é embriologia?

Embriologia é uma ciência que trata do desenvolvimento de um embrião a partir da fecundação do óvulo para o palco feto. Após a clivagem, a células em divisão, ou mórula, torna-se uma bola oca, ou blástula, que desenvolve um buraco ou poros em uma extremidade.

Em animais bilaterais, a blástula desenvolve-se em uma das duas maneiras que divide todo o reino animal em duas metades. Se no primeiro blástula do poro (blastóporo) torna-se a boca do animal, é uma protostômios, se os poros torna-se primeiro o ânus, então é uma deuterostome. O protostomes incluem a maioria dos animais invertebrados, como insetos, vermes e moluscos, enquanto o deuterostomes incluem os vertebrados. No devido tempo, as mudanças blástula em uma estrutura mais diferenciada chamado de gástrula.

A gástrula com seu blastóporo logo desenvolve três camadas distintas de células (as camadas germinativas) a partir do qual todos os órgãos e tecidos corporais, em seguida, desenvolver:
  • A camada mais interna ou endoderma, dá origem aos órgãos digestivos, pulmões e bexiga. 
  • A camada média, ou mesoderma, origina os músculos, esqueleto e sistema sanguíneo. 
  • A camada exterior de células, ou ectoderme, dá origem ao sistema nervoso e pele.
Em humanos, o embrião termo refere-se a bola de células que se dividem a partir do momento em que o zigoto se implanta na parede do útero até o final da oitava semana após a concepção.

Além da oitava semana, o ser humano em desenvolvimento é então chamado de feto. Embriões em muitas espécies, muitas vezes parecem semelhantes entre si no início de estágios de desenvolvimento. A razão para essa semelhança é porque as espécies têm uma história compartilhada evolutiva. Estas semelhanças entre as espécies são chamadas de estruturas homólogas, que são estruturas que têm a mesma função ou similar e mecanismo de ter evoluído de um ancestral comum.

Muitos princípios da embriologia aplicam-se tanto animais invertebrados, bem como para os vertebrados. Portanto, o estudo de invertebrados embriologia tem avançado no estudo de vertebrados embriologia. No entanto, há muitas diferenças também. Por exemplo, inúmeras espécies de invertebrados liberar uma larva antes que o desenvolvimento está completo e, no final do período larval, o animal pela primeira vez vem para se assemelhar a um adulto semelhante ao seu pai ou pais.

Apesar de invertebrados embriologia é similar em algumas maneiras diferentes de animais invertebrados, também existem inúmeras variações. Por exemplo, enquanto as aranhas proceder diretamente de ovo a forma adulta muitos insetos desenvolver por pelo menos um estágio larval.

Atualmente, embriologia tornou-se uma área de investigação importante para estudar o controle genético do processo de desenvolvimento (morfogenes, por exemplo), sua ligação com a sinalização celular, sua importância para o estudo de certas doenças e as mutações e links para pesquisas com células-tronco.