quarta-feira, 30 de abril de 2014

Planetário em Baturité incentiva os estudantes.

O interesse pela astronomia deverá aumentar a partir do primeiro semestre letivo deste ano nas escolas públicas de Baturité. O atrativo será a implantação de um "Planetário Supernova", um simulador do espaço astral cuidadosamente planejado para ensinar noções sobre os planetas e o cosmo, em qualquer espaço público, como em pátios, nas quadras poliesportivas, onde ele puder ser montado.


Conforme o coordenador do projeto, o físico Michel Granjeiro, com mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), embora exista nos Parâmetros Curriculares Nacionais o ensino de Astronomia, raramente uma discussão sobre seus temas é vivenciada nas escolas públicas.
"Em geral, observa-se nos estudantes que estão em contato com uma disciplina desta natureza um interesse muito grande por esses assuntos, mas infelizmente, na maioria das vezes, esse interesse tem que ser enterrado por falta de equipamentos que proporcionassem melhores condições para o aprendizado e melhores discussões sobre o tema", destaca Granjeiro.
Ele avalia a importância do instrumento; pois, segundo Granjeiro, certamente aumentará a curiosidade que os alunos sentem por essa disciplina e suprirá um pouco a deficiência no ensino de Astronomia, seja do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio "contribuindo de maneira concreta para o aprendizado".

Os professores da rede pública também serão beneficiados, aperfeiçoando seus conhecimentos na área de Ciências. O objetivo é consolidar o ensino de Astronomia nas escolas de ensino Fundamental e Médio para tentar aproximar as pessoas da Ciência, em especial os jovens.

Uma das realidades da educação no Brasil.

O documentário Pro dia nascer feliz é o retrato com total perfeição da triste realidade vivida nas escolas brasileiras. Podemos observar as dificuldades de ensino/aprendizagem tanto para o professor quanto para o aluno em cenários  que enfatizam também as diferenças sociais.

Pro Dia Nascer Feliz nos mostra professor e aluno tal como ele é: Na escola dos pobres, um trabalhador precarizado tão vitimizado quanto os alunos e impotente diante do caos em que se vê imerso, escola com aspectos de abandono, sem estruturas físicas adequadas para um bom funcionamento, esta por sua vez não oferece nenhuma qualidade ou mesmo condição para crescimento do aluno. Na escola dos ricos, um elemento de classe média desfrutando do status e respeito que as condições lhe oferecem.


É possível analisar e  comparar a figura do professor nas diferentes escolas. De um lado, professoras descabeladas, com olheiras, cansaço visível e uma situação que leva muitos aos calmantes e antidepressivos: xingamentos, ofensas, descaso e a convivência em escolas e bairros que são uma tortura estética. Do outro, a suavidade de uma professora falando de O Cortiço, de Aloísio Azevedo, do alto de seu salário de R$ 6 mil mensais, sem expressão de cansaço, muito bem vestida e diante de uma platéia silenciosa de futuros vencedores, num ambiente aprazível, limpo e arborizado; da cadeira ou sofá pode-se sentir o frescor que o ambiente transmite.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Leitura, a chave de muitas portas!

Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores". O incentivo a leitura e todos os seus benefícios compõem este vídeo super interessante. Assistam! 

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=37Sb1bUX7es

Educação básica e suas três etapas.



A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no país e compreende três etapas: a educação infantil (para crianças com até cinco anos), o ensino fundamental (para alunos de seis a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).

Ao longo desse percurso, crianças e adolescentes devem receber a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, como aponta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Também é um objetivo da educação básica fornecer os meios para que os estudantes progridam em estudos posteriores, sejam eles no ensino superior ou em outras modalidades educativas.

Apesar da correlação existente entre a idade dos alunos e o nível e as modalidades de ensino, as leis e regulamentos educacionais garantem o direito de todo cidadão frequentar a escola regular em qualquer idade. No entanto, também é uma obrigação do Estado garantir os meios para que os jovens e adultos que não tenham frequentado a escola na idade adequada possam acelerar seus estudos e alcançar formação equivalente à educação básica.

Etapas da Educação.

Cada uma das etapas da educação básica possui objetivos próprios e formas de organização diversas.

A educação infantil tem como foco o desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança. As atividades realizadas são um complemento à ação das famílias e das comunidades. Crianças de zero a três anos podem frequentar as creches ou instituições equivalentes. No caso de crianças entre quatro e cinco anos, o ensino é realizado em pré-escolas.

Além da obrigatoriedade da matrícula de crianças nas escolas a partir dos 4 anos, a emenda constitucional definiu uma carga horária mínima anual na educação infantil (de 800 horas) e controle de frequência dos alunos de pré-escolas (60%).

Até a mudança na Constituição, a única fase escolar obrigatória era o ensino fundamental (para estudantes entre os seis e 14 anos). Também é dever do Estado oferecer o ensino fundamental de forma gratuita e universal. A obrigatoriedade do ensino fundamental também implica reconhecê-lo como a formação mínima que deve ser garantida a todos os brasileiros, de qualquer idade. Em sua conclusão, o estudante deve dominar a leitura, a escrita e o cálculo. Outro objetivo desta etapa é desenvolver a capacidade de compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da sociedade e da família.

A partir de 2006, a duração do ensino fundamental passou de oito para nove anos. Esta medida busca aumentar o tempo de permanência das crianças na escola, mas principalmente melhorar a qualidade da formação inicial, especialmente no que diz respeito à alfabetização.

Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o ensino fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de responsabilidade dos estados.

Tudo isso permite ao estudante concluir a educação básica dominando conhecimentos e habilidades que possibilitem escolher rumos na vida adulta. Ele deve estar preparado para a inserção no mercado de trabalho e também para poder seguir o caminho do ensino superior.

Fonte: Ministério da Educação
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/educacao/2012/04/etapas-do-ensino-asseguram-cidadania-para-criancas-e-jovens

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Incentivar a educação, é um processo que começa em casa!

Dar uma boa educação aos filhos é um grande desafio. Desde a sua concepção, a criança precisa de cuidado, amor e dedicação. A família é o alicerce para que a formação das crianças e adolescentes seja construída de maneira sólida, isto é, de forma que eles consigam conviver segundo os parâmetros da sociedade (de cultura, regras, respeito, etc). Porem, o que percebemos com frequência hoje é o desgaste da instância familiar, começando pela falta de planejamento na construção das famílias, passando pelos maus-tratos com as crianças, mulheres e idosos, culminado em prisões, mortes, traumas, um desajuste que mexe com o psicológico de todos os envolvidos. Este vídeo mostra a importância da incentivo familiar na educação.


COMENTÁRIO: A educação doméstica parece não ser mais primordial. Os pais ou responsáveis estão deixando cada vez mais nas mãos da escola também esse papel, talvez por displicência ou, quem sabe, por despreparo. O comportamento e o rendimento escolar desses indivíduos sem o acompanhamento sistemático de algum responsável que demonstre interesse por seus estudos e vivência na escola como um todo, pode ficar comprometido. É na família que se estabelecem as primeiras aprendizagens, portanto os exemplos e as práticas utilizadas na educação doméstica influenciam na construção do caráter e personalidade do aluno.


Municípios brasileiros serão monitorados pelo Ministério Público- Visando identificar problemas e apontar soluções.


BRASÍLIA - O Ministério Público (MP) vai acompanhar de perto a situação do ensino público de 43 municípios brasileiros. O objetivo é fazer um diagnóstico da educação básica nessas cidades. A partir dos problemas identificados, integrantes do MP poderão recomendar soluções às autoridades municipais e estaduais na área da educação. A medida faz parte do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc), lançado em Brasília. Entre as cidades monitoradas está o Rio de Janeiro.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o projeto permitirá atuar de forma preventiva, identificando os problemas e encaminhando uma solução, sem a necessidade de recorrer á Justiça. Participam do projeto tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto o Ministério Público dos estados.

O Ministério Pública mostra que pode atuar não só de forma repressiva, mas de forma a prevenir e a orientar o gestor público à boa e profissional utilização dos recursos públicos - diz Janot.
Segundo a procuradora da República no Rio de Janeiro e gerente do MPEduc, Maria Cristina Cordeiro, a adesão ao programa se dá por iniciativa do promotor que atua naquele município. São analisados vários aspectos da educação básica da cidade, como estrutura física, aspectos pedagógicos, alimentação escolar e transporte escolar.

Especialistas na área de educação destacam que é preciso melhorar a gestão da educação no Brasil. Assim, mesmo que a iniciativa do Ministério Público gere soluções para os problemas, ainda é preciso levar em conta a efetivação dessas medidas pelos gestores da educação. Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, um movimento da sociedade civil que tem por objetivo assegurar o direito à educação, lembra que não basta ter recursos: é preciso também uma gestão de qualidade.

Quando a gente olha os países que participam do Pisa, o Brasil é que o investe menos por aluno. Mas nem sempre a solução está em mais recursos. O exemplo do Ensino Médio em matemática: o investimento per capita no Ensino Médio dobrou nos últimos dez anos, e o resultado em matemática ficou estagnado no mesmo período - avalia Priscila Cruz.

Os maiores problemas são, infelizmente, da corrupção, má gestão e descontinuidade administrativa - corrobora a procuradora Maria Cristina Cordeiro.

Temos que investir nas duas frentes: de um lado cuidar para que os gestores estejam mais capacitados e aplicar melhor os recursos. Pelo outro lado, é preciso que se façam os investimentos mínimos necessários.


COMENTÁRIO: De fato, a área da educação é uma das que mais sofre com os desvios de verbas em nosso país, as corrupções praticadas neste meio, trazem prejuízo gigantescos e em muitas vezes esses prejuízos são irreversíveis, pois não existe uma fiscalização eficaz e a punição para esses desvios na maior parte dos casos não é devidamente aplicada.